sábado, 18 de junho de 2016

SEJA FELIZ

Seja feliz…

Para ser feliz no amor é preciso destituir-se do domínio. É preciso viver sem dominar. Amar é se doar mutuamente, é se elevar a um estado único de contente. É um inexistir na existência, é não ser somente, nem só, em si mesmo, separadamente. É, entretanto, deixar-se dominar, deixar-se amar e dar-se a si mesmo a confiança de si dar.

É não se esforçar em contrariar as normas do amor, é se respeitar mutuamente, é compreender a interdependência, é não sair do círculo e de dentro do fluxo. Não é viver em refluxo, é ter coerência na sua reciprocidade, é ter gratidão pela felicidade e ser recíproco por esta verdade. É viver ser medo do domínio, é ser um ser exímio.

Esconder-se de ser amado pelo medo de sê-lo, e ser dominado pelo medo de viver e ser feliz; é estar vendido aos caprichos dos esdrúxulos, é se vaguear pelo vale das lágrimas para que alguém lhe olhe nos olhos. É se perder em meios aos bruxos.
Cada um inteiro de nós equivale a metade de um todo de nós, portanto, não temos que suplantar a outra metade.

Amar é se adequar para receber o amor, não é se dar a pensamentos conflitantes, é deixar-se sair da confluência dos iguais, estes estão infelizes – e há tantos por todos os lados! É ser feliz aceitar ser você mesma, no sentido de que o natural é querer ser feliz, e sem amor não há chance de sê-la. Mas o amor é implacável em suas regras, se não for obediente a ele, ele lhe dará o ódio. E, que esforço tremendo temos feito, para sermos infelizes!

Amor... Me ame, e se deixe amar, esta é que é, a verdadeira felicidade de existir. Eu nunca vou abandonar você, eu já conheço a dor da refeição, dou-lhe meu coração para que o seu cuide do meu, para que o meu vá cuidar do seu!
Mas eu não posso ser você e eu, terás de ser você mesma, a parte da compleição.
Porque queres arrancar-me de dentro de si… por incompreensão? Compreenda, meu amor, por favor, que eu…lhe amo!


ZéReys Santos.

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