segunda-feira, 16 de março de 2020

CARTA AO ACASO

Carta ao acaso
Há um vazio no espaço em que me completaria, mas, sei que há muitos medos que circundam os espaços...Enquanto isso se descortina, vou trabalhando em meu novo livro, as vezes fico desanimado também, porque as perspectivas, parecem-me, terem se escondidos além do horizonte!

Sinto falta de amor e de amar. Parece que há um estigma em mim, ser poeta ou ser amado por quem eu ame, seja lá o que for isso definido em mim!


O desamor é um martelo que nos martelam na dor e no amor, nos lados opostos dos pêndulos, como se houvesse em algum lugar, alguma essência de flor, que a dor entorpecesse, que ao martelo amolecesse e que ao amor desse a força de vencer o medo de viver, antes, que por fim, definitivamente, morresse.

Preciso encontrar esse lugar feliz...Perscruto seu peito e sinto cheiro de vida...Acredita? Acredite!

A riqueza que eu tenho pode não estar na materialidade ou na beleza aparente, mas ela não é vendável, só poderá tê-la de mim, quem se superar além dessas coisas vendáveis.
Essas riquezas, por não serem vendáveis, são imensuráveis...

Devo merecer o não ter como forma de ser? Aceitar ser eu, ainda que este ser signifique não tê-la?! “as vezes acho que eu não tenho escolha, os dias se findam rapidamente e me confina ao apenas ser!”

Mas, a imensurabilidade desta riqueza sem o devido valor da subjetividade do sútil não passam de tolices de poeta. Talvez se percam nos versos ou em algumas rimas, na divagação da emoção ou em minha ilusão de que o amor exista como as axiomas de meninas.

Mas, por outro lado, o que fariam os camelos com elas.. Se elas foram criadas para um outro ser humano desfrutar dando lhe o devido valor, ...é preciso ser capaz de alcançá-las.

Infelizmente, há, ainda, quem chora e sofra sem elas, na escravidão do ter."A gente poderia ser muito mais feliz, se quiséssemos escolher ser feliz de forma mútua!"

Estamos confinados nos paradigmas do viver para ter, parece-me, que ser causadores de invejas nos dão a satisfação gerada pela inútil ostentação, um delicioso degustar maldoso e maligno que nos elevam.
Será que estamos procurando na individualidade narcisista de que a “cara metade” seja nós próprios?
“Não há, por ai, uma multidão buscando em seus iguais e em si mesmo, a fórmula de completude?”
Mas..., e quando a solidão nos azeda o ar, nos amargam a boca, nos ressecam a garganta e tudo que teria o maior valor do mundo nada mais fosse que um abraço, cujos nossos próprios braços não alcancem em nós mesmos, nossas costas, por que nossos peitos não poderiam sentir a aura, as ondas energéticas, o calor, a pulsação do outro coração...
A lei da interdependência, fatalmente matará nossos egoísmos! “Enquanto, certamente, poderíamos ser mais felizes! – Estou cansado, me despeço...até a próxima, senhorita acaso!”
ZéReys Santos.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Moro e Bolsonaro, namoro pra casar?



Engana-se quem pense que brigam entre si, Bolsonaro e Moro, suas inserções contrárias nas mídias, são marketing político futurista. Estão se preparando para um ser vice do outro, ou melhor: Moro, vice do Bolsonaro, já que ele é quem é o chefe. Poderá ser o contrário? ...não creio!

A menos que Moro cresça ao ponto de bater o próprio presidente e também a Lula ou seu indicado. A direita cheirosa brasileira se prepara para o embate, e, para isso estão esparramando nomes para todos os gostos. Reparem que a extrema direita, vai, sem duvida, acolher muita gente da direita cheirosa para o seu campo.

Começamos a ver, os oligarcas se situando, os banqueiros se situando e o mais interessante é que ninguém, - me parece, rumam se ao Ciro -, até porque os maiores nichos de mercados querem personagens novas e que agradam aos menos esclarecidos, que se portem populares a ponto de nos enganar sem que demos fé, que sejam famosos e/ou bonitões.


Eles sempre apostam em nossas ingenuidades, em nossas ignorâncias políticas, ou geopolíticas ou em ambas. O grupo daqueles que se sentem orgulhosos de dizer que "nenhum político vai me dar nada e, que, se eu não me levantar cedo e correr atrás, estarei fodido, não são poucos!" parece querer dizer: "Então, que se fodam eles!"

A propósito: - eles adoram isso! Este gosto está atrelado ao fato de que pelo fato de você ser um eleitor obrigado, alguém lhe poderá convencer no caminho das urnas. 

O povo Brasileiro não é mesmo de pensar no futuro - o futuro a Deus pertence! Sim, assim como o passado e o agora, porém, dizer crer em livre arbítrio... é incoerência.

A esquerda precisa atentar e entender que Moro e Bolsonaro juntos, seria imbatível, existem muitos sim, que não gostam de Moro e gosta do Jair, e, outros que não gosta do Jair mas, adora o Moro, só que em ambos os casos ambos eleitores votarão na dupla, certamente.

A esquerda precisa entender e saber valorizar e mostrar claramente o quanto fez e o quanto o povo perdeu e o quanto chegaria com a volta da esquerda ao poder. A mídia mercenária é muito forte e o governo derramará bilhões de reais do povo até as eleições para vender sua margarina. 

A verdade vencerá somente se esta chegar cristalina e incontestável a todas as camadas da sociedade. Há uma ignorância generalizada encalacrada por vários seguimentos. E estes propagam coisas para reforçar suas ideologizações.

Eu estive em confronto com um Bolsominium, cuja profissão é de professor, este numa fala imbecil, teve coragem de me dizer preferir um caso contado por um de seus amigos, (de que Lulinha comprou uma super fazenda), valer mais que provas documentais!
Que tamanho o seu orgulhoso odioso.

Ao lhe perguntar porque ele odiava Lula, ele respondeu: "Vamos parar porque se não eu brigo com o senhor.!" Eis suas defesa contra a verdade... Assim, pensemos...O jogo será pesado. Precisamos fazer desde já, a verdade ser a luz desta escuridão, se não, apenas nos restarão, a escravidão!



ZéReys Santos






segunda-feira, 29 de outubro de 2018

A DERROTA DA VITÓRIA

A DERROTA DA VITÓRIA
"vitória!"

Vocês - votantes do nazifascismo - ganharam tantas coisas que me sinto na necessidade de enumerar algumas antes de lhes dar os parabéns de fato! Devo salientar o meu reconhecimento de que em sua grande maioria, foram apenas votantes ignorantes, e enganados. Então aproveitem para gozar a "vitória", ela será efêmera.

Temos as seguintes classes de pessoas no Brasil: a elite, a classe média e os pobres. Dentro destas três classes, temos quatro divisões em cada uma, para exemplo colocarei apenas estas: A-B-C-D. Em qual dessas classes você reside e em qual divisão você está...

Na elite, temos os trilionários, os bilionários, os milionários e os ricos, isso vale dizer são 1% da população, dão algo em torno de 86 famílias umas duas mil pessoas. esses são donos de "toda" a riqueza produzida no país.

No sistema de governo contido na proposta fascista, onde você se encontra? Se você, não tinha ou teve capacidade de racionalizar sobre este aspecto, você tem 90% de chance de ter votado errado e, portanto, votou contra você mesma e, extensivo aos familiares que representa,

Vamos aos ganhos: Se você for da elite. você ganhou a reafirmação da supremacia de mandar na mídia, no dinheiro, no poder, nas instituições e sobretudo de agora massacrar mais ainda os pobres e ficar mais ricos ainda. Parabéns!

Se você for da classe média, ganhou a condição de permanecer como está, mas, como bônus, ganhou a possibilidade de se tornar assassino, mais facilmente. O positivo disto é que vocês, perderão até o carrinho comprado a prestação para dar aos advogados.Gerarão boas e mais ainda, riquezas para o setor da justiça!

Se você pertence a classe pobre (A), você ganhou, se fizer sacrifícios imensos, a permissão para comprar - também - uma arma, quem sabe vendendo sua moto 150cc, adquirida por consórcio ou algum bem adquirido por ter tido um salário melhor que a esquerda conseguiu para você!.

O pobre (A) Poderá estar colaborando com a polícia - licenciada para matar outros pobres, outros negros, com premiação e benesses. As vantagens disso será que diminuirá os gastos com presos, não precisará de escolas ou professores, psicólogos ou médicos, psicanalistas ou trabalhadores destes seguimentos e ONGs, etc. Poderão ser todos dispensados.

Tudo será baseado na economia, o estado precisa ser diminuído. As pessoas - o povo não importa. Povo para Ele é uma questão apenas meritocrática. Quem pode mais chora menos! E você em qual letra destas classes sociais, está. Tem alguma dúvida de quem lhe representa no contesto político do Brasil? Responda para você mesma sem colocar a palavra - MAS, ...Se for capaz!
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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

A bobagem de Demonizar empregos públicos.




Há muitos brasileiros, que tomados de raivas, quem nem sabem de onde veio, mas que nós, esquerdistas, sabemos; xingam veementemente funcionários públicos, de inoperantes, sangue sugas, puxa sacos, incompetentes etc. e, com esse discurso tolo, otimiza sua raiva e a estende para todos os seguimentos e pessoas, que muitas vezes, fazem verdadeiros sacrifícios em prol a este - muito menos, que para ele próprio.

Vejo comerciantes reclamando, trabalhadores do comércio propagando as ideias do povão contaminado. E, uma massa de ignorantes enxovalhando estes outros trabalhadores. Lamentável.

De fato, a sociedade Brasileira está bem longe de uma melhor conscientização do que esta, de ir nos "vômitos bozoicos".
Conversava com um amigo que tem um pequeno comércio que via de regra, não foge à regra de reclamar de todos (Votou no Bolsonaro) é um bolasterona da raiva. E ele me dizia destas coisas todas que aqui coloco na contextualização...Com raiva!

Então, depois de ouvi-lo calmamente, olhei bem em seus olhos e perguntei: "Você tem clientes trabalhadores nas empresas públicas?" É...Tem uns cuecão de couro ai que trabalham na CEF no BB, na Prefeitura... (me disse ele) "E se esses perdessem seus empregos, continuariam a vir lhe comprar alguma coisa?" - Continuei, depois de um breve silêncio, sem resposta: 

Aqui temos um pequeno município, que tem na prefeitura seu maior empregador, inclusive com um número grande de funcionários rotativos, na sua maioria de jovens. todos os prefeitos daqui usaram este estratagema de administração - eu não acho ruim -, não temos empregos na iniciativa privada suficientes para manter esta população afixada no município e fazendo a cidade crescer, diga-se de passagem; é o desafio de todos as cidades de pequenos e médios portes pelo país afora. 

Entendo que com essa política, os prefeitos tentam manter seus cidadãos alocados em seu lugar de origem e não que se debandem para outros centros maiores. Portanto, é de suma importância que as prefeituras sejam grandes empregadoras de funcionários auxiliares, técnicos 
e alguns outros tantos, fixos e rotativos. 

Os fixos, servem para o bom atendimento da demanda da cidade, em suas peculiaridades e acidentais. Os rotativos como incentivos ao trabalho e ajuda social para jovens cidadãos, que estudam e que, um trabalho assim, ainda que rotativos, os ajudem. 
Prefeituras inchadas significa várias coisas: Falta de emprego na cidade, um certo cabresto político e, neste caso nunca será literal. Esta consciência, ao longo deste texto mencionada, estratégia de manter o município girando recursos para todos os seguimentos e gerando, ou pelo menos mantendo os níveis de emprego na cidade.

Em minha visão, não se trata de ser contra ou favor, se trata de coerência consciencial. Claro que necessitamos sempre de bons administradores, para alocar os recursos para melhorar o que precisa ser melhorado e também ajudar a gerar empregos na iniciativa privada. As cidades, assim como o país não podem pensar de fora para dentro, mas de dentro para fora: Ser autossuficiente é a meta a não ser perdida de vista nunca, assim como deveria ser a prática para a nação toda.

Em se tratando de empresas públicas federais deve ser a mesma regra. É uma questão de justiça social primordial para um país em desenvolvimento. Jogar milhares de pessoas nas ruas para que se tornem empreendedores é uma covardia fascista, que tem em seu bojo, - eu disse bojo, tá ok? - a morte dos pobres, como recurso de "acabar" com a pobreza! 


ZéReys Santos - Autor, escritor, pensador e poeta brasileiro.
Gratidão pelo carinho da leitura. 

Obs: este texto será revisado em breve.